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Dia Mundial da Pneumonia e a conscientização da prevenção e tratamento da doença

O Dia Mundial da Pneumonia é celebrado em 12 de novembro, com o objetivo de alertar a população sobre a gravidade dessa doença, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Além disso, a data coloca luz sobre a necessidade de investimento em políticas públicas para reduzir o impacto da condição na saúde global.

Abordar os hábitos que podem agravar a pneumonia como tabagismo é outro ponto importante para evitar complicações da doença.

Por isso, vamos falar da importância do Dia Mundial da Pneumonia, as formas de prevenção, tratamento e quais hábitos adotar para evitar este e outros problemas respiratórios.

Quando é o Dia Mundial da Pneumonia?

O Dia Mundial da Pneumonia foi criado em 2009 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), com o apoio de mais de 100 organizações, entre elas a Unicef, a Save the Children e a Fundação Bill e Melinda Gates. 

A data escolhida foi 12 de novembro, pois coincide com o aniversário do médico inglês Sir William Osler, considerado um dos fundadores da medicina moderna e um dos primeiros a estudar a pneumonia.

Seu objetivo é chamar a atenção para a magnitude do problema da pneumonia, que é a principal causa infecciosa de morte de crianças menores de cinco anos no mundo, superando a malária, o HIV, a tuberculose e o sarampo. 

Segundo a OMS, a pneumonia foi responsável por cerca de 800 mil mortes de crianças em 2019, o que representa uma morte a cada 39 segundos. 

O Dia Mundial da Pneumonia também promove ações para prevenir e tratar a pneumonia, como a vacinação, a amamentação, a melhoria da higiene, da nutrição e do saneamento, o acesso a serviços de saúde de qualidade, o uso racional de antibióticos e o combate à poluição do ar.

A história da pneumonia no mundo

A pneumonia é uma doença antiga, que já era conhecida pelos egípcios, gregos e romanos. 

Hipócrates, considerado o pai da medicina, foi o primeiro a usar o termo pneumonia, que significa “inflamação do pulmão” em grego. 

Ele descreveu a doença como uma febre aguda, acompanhada de tosse, dor no peito e dificuldade para respirar. 

Ao longo da história, a doença foi uma das principais causas de morte em guerras, epidemias e desastres naturais, afetando tanto civis quanto militares. 

Por exemplo, a pneumonia foi responsável por mais mortes do que as feridas de batalha na Guerra Civil Americana, na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial. 

Começou a ser melhor compreendida e tratada a partir do século XIX, com o avanço da microbiologia e da imunologia. 

Em 1875, o médico alemão Edwin Klebs identificou pela primeira vez uma bactéria como causa da pneumonia, a Klebsiella pneumoniae, que leva o seu nome. 

Em 1881, o médico francês Louis Pasteur isolou outra bactéria causadora da pneumonia, a Streptococcus pneumoniae, que é a mais comum até hoje. 

Em 1892, o médico italiano Carlo Forlanini inventou a técnica de pneumotórax artificial, que consistia em injetar ar na cavidade pleural para colapsar o pulmão afetado pela pneumonia e facilitar a sua cicatrização.

Em 1910, o médico escocês James Hope introduziu o uso do raio-X para detectar a pneumonia nos pulmões. Em 1928, o médico inglês Alexander Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico eficaz contra a pneumonia bacteriana. 

Charles Armstrong isolou o primeiro vírus causador da pneumonia em 1936, o vírus influenza. Em 1945, o médico sueco Sven Gard desenvolveu a primeira vacina contra a pneumonia pneumocócica. Em 1977, o médico americano Robert Austrian criou a segunda geração da vacina, que é a mais usada atualmente.

No século XXI, a pneumonia continua sendo um desafio para a saúde mundial, pois ainda causa muitas mortes e sofrimento, especialmente nos países em desenvolvimento, com baixo acesso à vacinação, higiene, saneamento e serviços de saúde. 

Por isso, é preciso continuar investindo em pesquisas, políticas públicas e educação para combater a pneumonia e salvar vidas.

causas da pneumonia

Quais são as causas da pneumonia?

Os principais agentes causadores da pneumonia são:

  • Bactérias: são os microorganismos mais comuns e mais graves que causam pneumonia. As bactérias que mais frequentemente provocam pneumonia são: Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), Mycoplasma pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureus;
  • Vírus: causa mais comuns de pneumonia em crianças, mas também podem afetar adultos. Os vírus que mais frequentemente provocam pneumonia são: vírus sincicial respiratório (VSR), vírus influenza (gripe), vírus parainfluenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus (incluindo o novo coronavírus, causador da COVID-19 ), metapneumovírus e bocavirus;
  • Fungos: microorganismos que causam pneumonia em pessoas com imunidade baixa, como portadores de HIV, transplantados, pacientes com câncer ou que usam medicamentos imunossupressores. Os mais frequentemente são: Pneumocystis jirovecii, Cryptococcus neoformans, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis e Aspergillus fumigatus;
  • Parasitas: são microorganismos que afetam pessoas que vivem ou viajam para áreas endêmicas, onde há contato com animais ou água contaminada. Os parasitas que mais frequentemente provocam pneumonia são: Toxoplasma gondii, Plasmodium falciparum, Ascaris lumbricoides e Strongyloides stercoralis. 

Quais são os sintomas da pneumonia?

Os sintomas da pneumonia variam de acordo com a idade, o estado de saúde e o tipo de agente causador da infecção. 

Os mais comuns são:

  • Febre alta (acima de 38°C)
  • Tosse seca ou produtiva, com expectoração amarela, verde ou com sangue
  • Dor no peito, que piora com a respiração ou a tosse
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar
  • Calafrios e suores
  • Cansaço e fraqueza
  • Perda de apetite e de peso
  • Náuseas e vômitos
  • Confusão mental e alteração do nível de consciência (em casos graves ou em idosos)

Em crianças, os sintomas da pneumonia podem ser diferentes ou mais sutis, como:

  • Respiração rápida, ofegante ou irregular
  • Batimento das asas do nariz
  • Retração dos músculos entre as costelas
  • Cianose (coloração azulada dos lábios e das unhas)
  • Irritabilidade ou sonolência
  • Dificuldade para mamar ou se alimentar
  • Convulsões ou perda de consciência (em casos graves)

Em alguns casos, a pneumonia pode não apresentar sintomas ou até sintomas atípicos como dor de cabeça, dor de garganta, diarreia, entre outros.

É Importante procurar um médico se você tiver algum dos sintomas mencionados, especialmente se você tiver febre alta, tosse com catarro ou falta de ar. 

Como se prevenir da pneumonia?

Ao compreendermos as causas, fica mais simples conhecer as formas de proteção e prevenção, principalmente evitando a exposição aos principais agentes.

Além disso, outras formas de se prevenir são:

  • Vacinar-se contra a pneumonia pneumocócica, a gripe e outras doenças que podem predispor à pneumonia;
  • Amamentar os bebês até os seis meses de idade, pois o leite materno contém anticorpos e nutrientes que protegem contra a pneumonia e outras infecções;
  • Lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou álcool em gel, principalmente antes e depois de comer, de ir ao banheiro, de tossir ou de espirrar, e de tocar em superfícies potencialmente contaminadas;
  • Evitar o contato próximo com pessoas doentes, que apresentem sintomas respiratórios e usar máscara de proteção se necessário;
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Beber bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a hidratação e a umidade das vias aéreas, facilitando a eliminação de secreções e de micro-organismos;
  • Praticar atividades físicas regularmente, pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana;
  • Evitar a poluição do ar, tanto externa quanto interna, pois ela também irrita e inflama as vias aéreas, aumentando o risco de pneumonia;
  • Não fumar e evitar a exposição ao fumo passivo, pois o tabaco é um dos principais fatores de risco para a pneumonia, além de outras doenças pulmonares, cardiovasculares e neoplásicas. O tabaco também reduz a produção de muco, que é uma barreira natural contra as infecções e ainda prejudica a função dos macrófagos, que são células de defesa que fagocitam e destroem os agentes infecciosos.

Leia também: 29/08: Dia Nacional de Combate ao Fumo: celebre a data com 7 dicas de Fumasil para parar de fumar

Leia também sobre os sintomas e impactos do tabagismo no pulmão de um fumante.

Como tratar a pneumonia?

O tratamento da pneumonia visa aliviar os sintomas, combater a infecção, prevenir as complicações e restaurar a função pulmonar agindo diretamente nas causas.

Dentre os mais utilizados temos:

  • Antibióticos: são medicamentos que matam ou inibem o crescimento das bactérias que causam a pneumonia e  são escolhidos de acordo com o tipo de bactéria, a resistência aos medicamentos, a idade e o estado de saúde do paciente;
  • Antivirais: inibem a replicação dos vírus que causam a pneumonia. Os antivirais são indicados para casos de pneumonia viral grave, como a causada pelo vírus influenza ou pelo novo coronavírus;
  • Antifúngicos: são medicamentos que impedem o crescimento ou matam os fungos que causam pneumonia e são indicados para casos de pneumonia fúngica grave, como a causada pelo Pneumocystis jirovecii, o Cryptococcus neoformans ou o Aspergillus fumigatus;
  • Antiparasitários: eliminam ou inibem o desenvolvimento dos parasitas que causam a doença e são usados quando a causa são parasitas como Toxoplasma gondii, o Plasmodium falciparum ou o Ascaris lumbricoides;
  • Analgésicos e antitérmicos: aliviam a dor, a febre e a inflamação causadas pela pneumonia. Podem ser administrados por via oral ou intramuscular, dependendo da intensidade da dor e da febre;
  • Expectorantes e mucolíticos: facilitam a eliminação das secreções pulmonares, que podem obstruir as vias aéreas e dificultar a respiração;
  • Oxigenoterapia: é o uso de oxigênio suplementar para melhorar a oxigenação do sangue e dos tecidos, que pode estar comprometida pela pneumonia;
  • Ventilação mecânica: é o uso de um aparelho que auxilia ou substitui a respiração do paciente, que pode estar impossibilitada ou insuficiente pela doença.

Perguntas Frequentes sobre o dia mundial da pneumonia

O que causa a pneumonia?

A pneumonia é causada por diferentes tipos de micro-organismos, que invadem e se multiplicam nos alvéolos pulmonares, causando inflamação e acúmulo de secreção. 

Os principais agentes causadores da pneumonia são bactérias, vírus, fungos e parasitas, que podem ser transmitidos pelo ar, pela saliva, pelo sangue ou pelo contato com superfícies contaminadas.

diagnóstico de pneumonia

Como é feito o diagnóstico de pneumonia?

O diagnóstico é feito com base na história clínica, no exame físico e em exames complementares. 

São analisados os sintomas relatados pelo paciente, o tempo de evolução, fatores de risco, doenças prévias, medicamentos em uso, entre outras informações relevantes. 

O exame físico consiste em avaliar o estado geral do paciente, enquanto os exames complementares são testes laboratoriais e de imagem, que podem confirmar ou descartar a pneumonia, identificar o agente causador, avaliar a gravidade e orientar o tratamento. 

Conclusão

O Dia Mundial da Pneumonia é importante para conscientização e prevenção sobre essa doença que ainda causa muitas mortes, apesar de ser altamente tratável.

Entender as causas é fundamental para conter o avanço, além de estimular políticas públicas que possam atuar para reduzir a exposição aos agentes causadores da pneumonia.

Importante ressaltar que um dos fatores agravantes do quadro pneumônico é o tabagismo, então parar de fumar é essencial para prevenir complicações.

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